Tão longa ancestralidade humana,
Não superou a ambição doidivana,
De desejos infindos e fanatizados,
E com vítimas para todos os lados.
Sem recordar as pífias crueldades,
Com as monstruosas atrocidades,
Montes de cadáveres sob a terra,
Adubam obstinações pela guerra.
Velho mito de combater inimigo,
Reduz o sofrimento a choramigo,
E insensibiliza ante a dor alheia,
Um mero choro de barriga cheia.
Traumas, perdas e desamparos,
Sob atos indiferentes e preclaros,
Evidenciam a perda de memória,
Do fracasso humano na história.
Nas tantas e horrendas guerras,
Movidos por domínios e terras,
Psicopatas loucos e insensíveis,
Criam vítimas por culpas risíveis.
Indiferentes às hediondas mortes,
Veem só o alcance de seus aportes,
Da sua primazia para a subjugação,
E da real legitimidade da sua ação.
Com tantos prepotentes humanos,
A gerar seguidos genocídios insanos,
O tão grandioso empenho pela paz,
Esmorece ante ódio que nada apraz.
A hedionda e tão abominável guerra,
Com certeza, não se evadirá da Terra,
Enquanto ocorrer a aposta nas armas,
E, educação para desumanas carmas.
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