domingo, 20 de março de 2022

FRUTOS HUMANITÁRIOS

 

 

Tão longa ancestralidade humana,

Não superou a ambição doidivana,

De desejos infindos e fanatizados,

E com vítimas para todos os lados.

 

Sem recordar as pífias crueldades,

Com as monstruosas atrocidades,

Montes de cadáveres sob a terra,

Adubam obstinações pela guerra.

 

Velho mito de combater inimigo,

Reduz o sofrimento a choramigo,

E insensibiliza ante a dor alheia,

Um mero choro de barriga cheia.

 

Traumas, perdas e desamparos,

Sob atos indiferentes e preclaros,

Evidenciam a perda de memória,

Do fracasso humano na história.

 

Nas tantas e horrendas guerras,

Movidos por domínios e terras,

Psicopatas loucos e insensíveis,

Criam vítimas por culpas risíveis.

 

Indiferentes às hediondas mortes,

Veem só o alcance de seus aportes,

Da sua primazia para a subjugação,

E da real legitimidade da sua ação.

 

Com tantos prepotentes humanos,

A gerar seguidos genocídios insanos,

O tão grandioso empenho pela paz,

Esmorece ante ódio que nada apraz.

 

A hedionda e tão abominável guerra,

Com certeza, não se evadirá da Terra,

Enquanto ocorrer a aposta nas armas,

E, educação para desumanas carmas.

 

 

 

 

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