A ação
evangelizadora,
Deveria
ser promissora,
Mas refém
desvirtuada,
Entrou na
porta errada.
Atrelada
a organizações,
Que visam
as multidões,
Vira objeto de consumo,
De um
vistoso emplumo.
Sob os
favores da mídia,
Que lhe
armou a insídia,
A
evangelização encanta,
Somente
como percanta.
A motivação
do dinheiro,
E um
discurso altaneiro,
Com os apelos ao aparato,
Gesta um encanto cordato.
O desejo
de hegemonia,
E o avanço
de sintonia,
Causam pífia bajulação,
De insinuante adulação.
A Barganha
pelo topo,
Revela o cego escopo,
De um grupo
poderoso,
Fito no portento vistoso.
A ação
evangelizadora,
Nesta meta
enganadora,
Vira prateleira de bens,
Que encanta seus reféns.
Com
oferta dos objetos,
Os apelos
nada discretos,
Insinuam um fetichismo,
Pelo intenso consumismo.
As Jóias e muitas
viagens,
Permeiam tantas aragens,
Com o deslinde religioso,
Para muita
bênção e gozo.
Na aquisição do sagrado,
Sob um preço facilitado,
Escanteia-se a Boa Nova,
E obstrui-se o que inova.
Sem as urdiduras vitais,
Tantos religiosos visuais,
Apresentam imbroglios,
Bem atraentes
aos olhos.
Já para o
reino de Deus,
Sobra só um
frio adeus,
Porque penduricalhos,
São bons quebra-galhos.
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