Das patranhas coletivas,
Que ferem forças vivas,
Salientam-se pretextos,
Dos nocivos contextos.
Os ataques a minorias,
Por razões e ninharias,
Perseguem as vítimas,
Subversivas legítimas.
Nas falsas acusações,
Fluem argumentações,
Para a defesa coletiva,
Contra a ameaça viva.
Réus de condenação,
De aleatória punição,
Devem aceitar o rito,
Para findar o conflito.
O veredito da maioria,
Sob a estranha ironia,
Age em nome divino,
Como justo assassino.
Sacralizam a violência,
Como divina essência,
Que estabelece a paz,
E que ao divino apraz.
Ao “bode expiatório”,
Em fato resignatório,
Resta-lhe a maldição,
E submissa aceitação.
Mimetismo da multidão,
Cria a falsa moralização,
Sobre o réu sacrificado,
Por Deus determinado.
Na persuasão moralista,
A determinação fatalista,
Move a crença da vítima,
Que sua morte é legítima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário