No lugar
do antigo ideal de santidade,
Alarga-se
uma ideologia na sociedade,
Que adora
o sucesso como conquista,
E como
apanágio de poder triunfalista.
Nesta
diabólica e disfarçada violência,
Dominam-se
sujeitos com indecência,
Para que
aceitem lídimas inverdades,
Relativas
às presumidas celebridades.
Do
dinheiro espoliado para persuadir,
Os “bodes
expiatórios” precisam iludir,
A sua
reta consciência com sacanagem,
Aos
tentáculos pífios da falsa imagem.
Ao
manipularem as boas motivações,
Em torno
das ardilosas elucubrações,
Produzem
mitos sobre as inverdades,
Como se
fossem divinas sacralidades.
Deixam os
prisioneiros bem atrelados,
Aos
manipuladores hiper-sofisticados,
Que
querem vontades bem obcecadas,
Às suas
ambições nada democratizadas.
As
imensidões de vítimas feitas reféns,
Alienadas
que se entregam por vinténs,
Renunciam
às suas intuições profundas,
E se
submetem a falácias tão iracundas.
Adoração
do sucesso artificial e danoso,
Venerado
como a coroa do ser bondoso,
Revela
uma patologia doentia do poder,
Que
atrela o povo sem levá-lo a crescer.
Os
fanatizados apelos aos dependentes,
Antecipam
resultados surpreendentes,
Do
almejado, como se fosse a verdade,
Para o
suposto bem de toda sociedade.
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