quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A ASTÚCIA DE CORTEJAR




Em tempo de muito cortejo,
Com os entornos de remelejo,
Os aficcionados por atenção,
Desejam máxima admiração.

Seu nobre valor na sociedade,
De supostas obras de caridade,
Longe da admiração merecida,
Não cativam afeição esmaecida.

Sobressai um ego envaidecido,
De ilibadas honras guarnecido,
A iludir com fartas aparências,
E bajuladoras benemerências.

Ao enaltecer o legado edificante,
Dum passado altivo e marcante,
Denigrem a lamúria das vítimas,
Em suas reivindicações legítimas.

Presumem na feliz admiração,
Que no voto de muita sensação,
O ignóbil cidadão aufira poder,
Para que possam se enaltecer.

O desrespeito aos humilhados,
Espalha-se por todos os lados,
Sob a inércia da palavra vaga,
E que ao solto léu se propaga.

Queria tanto sentir admiração,
Por um entusiasta pela nação,
A promover elevação de nível,
Com menos ambição irascível.







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