Em tempo de muito cortejo,
Com os entornos de remelejo,
Os aficcionados por
atenção,
Desejam máxima admiração.
Seu nobre valor na
sociedade,
De supostas obras de
caridade,
Longe da admiração
merecida,
Não cativam afeição esmaecida.
Sobressai um ego
envaidecido,
De ilibadas honras guarnecido,
A iludir com fartas
aparências,
E bajuladoras
benemerências.
Ao enaltecer o legado
edificante,
Dum passado altivo e
marcante,
Denigrem a lamúria
das vítimas,
Em suas
reivindicações legítimas.
Presumem na feliz
admiração,
Que no voto de muita
sensação,
O ignóbil cidadão
aufira poder,
Para que possam se
enaltecer.
O desrespeito aos
humilhados,
Espalha-se por todos
os lados,
Sob a inércia da
palavra vaga,
E que ao solto léu
se propaga.
Queria tanto sentir
admiração,
Por um entusiasta
pela nação,
A promover elevação
de nível,
Com menos ambição
irascível.
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