Para eliminar um adversário,
Que deseja o mesmo
ideário,
O melhor modo de
afastá-lo,
Está no modo de
contestá-lo.
O inimigo como
ameaçador,
E como grande
perturbador,
Poderia afetar algum
desejo,
Que interessa ao
próprio ejo.
Então o deus do
perseguidor,
Age com pretexto
motivador,
Para que a vítima seja
morta,
Pelos perigos que
comporta.
Mimetismo ao deus
violento,
Oferece um belíssimo
alento,
Para agir como bom
ajudante,
Do real e suposto
mandante.
Na mão ilibada da inocência,
Agride-se com a
indecência,
Que difama honra da
vítima,
E supõe a sua morte legítima.
Na falsa esperança da
boa ação,
Executada como reta
intenção,
Espera o agressor no
bom fito,
Que algo bom lhe seja predito.
A ação do deus
perseguidor,
Insensível à expressão
de dor,
Quer vítimas bem
submissas,
Para suas gloriosas
premissas.
Qual seria o Deus das
vítimas,
Em suas ansiedades
legítimas,
Dos direitos essenciais
à vida,
Sem uma violência tão
sofrida?
Na violência bem
sustentada,
Em nome da justiça
desejada,
Aumentam-se novas
violações,
E negam-se anelantes
soluções.
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