Quando as crises abalam,
Fundamentalismos exalam,
Saudades dos tempos idos,
Que já ficaram preteridos.
Sob o foco mágico das leis,
Mira-se a salvação de
greis,
Com uma volta ao passado,
Como mais objetivo legado.
A absolutização de
detalhes,
Atribuídas a divinos
entalhes,
Justifica invenções
humanas,
Para ações das mais
sacanas.
Assim as idolatradas normas,
Molduradas por belas
formas,
Viram armas muito
perigosas,
Nas mãos de lideranças
ciosas.
No culto da lei erigido
centro,
Só é bom quem está dentro,
Do redil dos submissos
cegos,
Para vaidade dos afoitos
egos.
Nesta religião de
aditamentos,
A manipular bons
sentimentos,
Mata-se a atitude livre e
calma,
Para impingir jugos sem
alma.
A arrogância de impor
jugos,
Expõe os perversos
verdugos,
Com altivez nada
libertadora,
A gerir barganha
enganadora.
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