Dos incontáveis sonhos acalantados,
Eclodem emoções por todos os lados,
De jovens que almejaram ser felizes,
E desandaram por diversos deslizes.
Como efeito persuasivo de ambientes,
Forneceu os necessários
ingredientes,
Traíram os pactos firmados no
fervor,
E cortaram os aprumos de novo alvor.
Belas motivações de generatividade,
Deram lugar a atos de agressividade,
E roeram a capacidade de comunhão,
Gerando conflitos em larga profusão.
Assim o dia que lembra paternidade,
Ativa a memória em farta saciedade,
Para insinuar consciência de
fracasso,
Sem nenhum aconchego e sem regaço.
A dura resistência para não
sucumbir,
Tão pouco acalanta para na vida
subir,
Que insinua um desleal rumo e o
vício,
Mas que alarga desandado estrupício.
É sublime celebrar um pai enobrecido,
Que transcendeu o ambiente recebido,
E alargou a sua dádiva única e
genuína,
Para culminar em fonte alegre e
divina.
Ainda melhor é poder frui-lo
animado,
Com nove décadas de generativo
legado,
E não vociferar nem mágoas e
lamúrias,
Apesar de ter vivido tempos de
penúrias.
Estar de bem, e satisfeito com sua
vida,
Irradia clima de ternura
engrandecida,
Que aponta para outro mundo
possível,
E certeza da condição humana
indizível.
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