quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O encanto de Lucas do Rio Verde


Os pioneiros advindos de longas andanças,
Trouxeram uma ancestralidade cultural,
Que, além dos sonhos e das esperanças,
Envolveu-os no serviço, por tempo integral.

Mesmo que os coldres vazios vieram,
Contudo, plenos estavam de potencialidades,
Que do seu dedicado trabalho provieram,
E os capacitaram para novas virtualidades.

Da dedicação sistemática que lhes foi peculiar,
Nasceram muitas obras de humanos frutos,
Que ainda hoje oferecem aconchego particular,
Aos migrantes vindos dos mais variados redutos.

As águas verde-escuras do rio,
Fazem sentinela do novo lar;
E permitem entrever, nos clarões, o brio,
Da rica vida que está a aflorar.

As incontáveis ruas e avenidas,
Ornadas de beleza sem igual,
Completam-se pelas lindas casas erguidas,
E pelos vistosos centros de vida ocupacional.

Impressão encantadora eclode das praças,
Com sua rica variedade ornamental;
Revelam as múltiplas e boas graças,
Da auto-estima do povo, o símbolo monumental.

Ao lado dos grandes empreendimentos industriais,
Expressão do denodo de muitas pessoas ousadas,
Eclodem da terra montanhas de frutos vitais,
Advindos do trabalho exaustivo de mãos calejadas.

Ainda surpreende na organização social,
O destaque dos administradores altruístas;
Que moveram seu serviço para o bem público local,
E que deixam antever, a todos, prognósticos dos mais otimistas.










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