sexta-feira, 30 de junho de 2017

O resgate do amor



Tanto tempo de vida fútil e banal,
Gera padecimentos em manancial,
Que inundam uma lida denegrida,
E afogam o elã de força aguerrida.

O atrelamento a variados vícios,
Anestesia os minguados indícios,
Para impedir nos procedimentos,
Pistas que gestem novos alentos.

Muitas palavras de moralização,
Aumentam mais a consternação,
E inibem toda a força de perdão,
Para a auto-punição sem condão.

O querer bem, sem as condições,
Das pautas e rigorosas restrições,
Comunica numa metalinguagem,
A força de mudar a auto-imagem.

No amor manifestado em perdão,
Reata-se o itinerário de redenção,
Capaz de criar novas motivações,
Para as exuberantes e boas ações.




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