Como
acreditar nos mandatários,
Com seus
escudeiros refratários,
A
assegurar benefícios ao povo,
E que
sempre o lesam de novo?
Mentiras
exauridas na repetição,
Persuadem
com boa elucubração,
Que não
adianta reta idoneidade,
Mas que espolia
nossa sociedade.
O farto
noticiário sobre corrupção,
Repassa
uma obsessiva afirmação,
Que
delata larápios proeminentes,
E estes,
se alegam bem inocentes.
Da
jactância dos retos acusadores,
Emergem
suspeitas dos pendores,
Que
possam estar sob os intentos,
De
aparentes agrados aos alentos.
Já os
atingidos pela dura acusação,
Declaram-se
vítimas de falsa ação,
Que
desonra seu eminente cargo,
E lhe
perpetra perverso embargo.
No grito
das defesas e acusações,
Sobram
dúvidas sobre intenções,
Dos ditos
das fartas bandalheiras,
Que
escondem as verídicas eiras.
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