quinta-feira, 29 de junho de 2017

Mundos desencontrados



Enquanto planetas e estrelas somem,
Outros emergentes vêm e consomem,
Componentes e nutrientes para saciar,
O inerente anseio de se complexificar.

Nos mundos cósmicos a vida se agita,
Se compacta, se expande e regurgita,
Por espaço suficiente para existência,
E assim se rebate por uma excelência.

Em mundos humanos tão iracundos,
Eclodem anseios de atos profundos,
Para a capacidade de entendimento,
Sem a perversa força do armamento.

Dos anelos mais humanitários e bons,
Esperam-se grandezas dos ricos dons,
Que complementem boa convivência,
Sem a possessiva e ambiciosa regência.

Já no mundo dos gostos e dos valores,
Criam-se os desencontros e dissabores,
Ao redor de sonhos políticos e anseios,
Despertados pelos sofisticados enleios.

Constante adiamento do mundo viável,
Frustra e obnubila a ação tão desejável,
De respeitoso e gratuito entendimento,
Que permite fruir bom congraçamento.





Se n


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