A maromba frágil dos homens
do poder,
Encurrala-os e move-os para
se defender,
E assim, a pitomba do
serviço governante,
Já não rola nem com a
mentira rompante.
Mesmo assim, exaurem
astutas patranhas,
Para assegurar as velhas e viciadas
manhas,
E não arredam o pé dos
privilégios injustos,
A fim de se passarem por
servidores justos.
No jirau a mantê-los acima
do mal e do bem,
Do frágil e mórbido suporte
que os mantém,
Balançam atordoados sob a
maromba inerte,
E já não persuadem ninguém
com falso flerte.
Fugindo da honradez dos
procedimentos retos,
Vivem apelando contra todos
os seus desafetos,
E repetem exaustivamente as
mesmas mentiras,
Para persuadir contra
alvitres das possíveis iras.
O interesse público delineado com seus desejos,
Enseja apelação a pérfidos e perversos ensejos,
Para assegurar a procrastinação na mesma lida,
Sob o álibi de que são
retos e serviçais na vida.
Na dúbia apelação da
cultivada malandragem,
Encontram o frágil
equilíbrio da nova aragem,
De que tudo está andando
sob a boa condução,
Que garante o pleno sucesso
ao devir da nação.
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