Do velho
culto ao elemento viril,
Renasce
uma obsessão muito vil,
Da
adoração do poder excitante,
Para
afirmar um poder mandante.
A
sedutora artimanha possessiva,
Vale-se
da fina astúcia agressiva,
Para
comprar afeto sem medida,
E tornar
refém a pessoa agredida.
O desejo
insaciável de apropriação,
Gera
ciúmes de má concatenação,
E leva a
mecanismos de vingança,
Para
ratificar hábitos de lambança.
Com
virilidade adorada e exaltada,
Sob o
apanágio da vida desregrada,
Procrastinam
espíritos desenfreados,
Que criam
ruínas por todos os lados.
Na
desventura dos lares desfeitos,
Sobram
sequelas dos vis defeitos,
Que se
alargam para novos lares,
E
contaminam até seus bons ares.
Com culto
a Priapo acima dos altares,
Transforma-se
amor para patamares,
Que não
passam de desfrute machista,
A relegar
morte à capacidade altruísta.
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