Na
edificação da sociedade,
Um prumo
torto de vaidade,
Condecora
nos governantes,
As regalias
bem abundantes.
Além das
fartas mordomias,
E das já deliberadas
regalias,
Justificam
um iminente risco,
Para desgraçar
o seu aprisco.
O obtuso desvelo
prestimoso,
Desaponta no fim primoroso,
Do prometido a necessitados,
Que apenas seguem relegados.
As concessões
ao bem comum,
Atreladas
ao desvio incomum,
Não
ajustam a índole da ética,
Ao
discurso de muita patética.
Nas
promessas tão proteladas,
Esmorecem ânsias recatadas,
Que
morrem sem a dignidade,
Sob uma
frustrante fatalidade.
Enquanto
o desvio da retidão,
Engole na
curva a sofreguidão,
O
distanciamento das classes,
Aumenta
todo dia os impasses.
Nas boas
intenções relegadas,
Não cabem
vidas fracassadas,
Das
vítimas do desvio de rota,
Obrigadas
a fenecer em grota.
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