quinta-feira, 1 de junho de 2017

Egoísmo


Estabelecido como santo venerado,
Delineador do precedente invejado,
É conhecido pela sua manifestação,
Que enleva a própria consideração.

É bom dirigente da conduta moral,
E a sua espiritualidade atemporal,
Enseja amor exclusivo a si mesmo,
E deixa interesses alheios a esmo.

Outro santo da eminência elevada,
Que enaltece a possessão privada,
É o egotismo tão monopolizador,
Que só bajula o ego conquistador.

Assim uma adorada personalidade,
Consegue ambicionar à saciedade,
E desconsiderar interesses alheios,
Para pensar só os próprios anseios.

No eu centralizado e bem focado,
Consegue-se um atraente legado,
Sem nada de altruísmo e respeito,
Mas com muito orgulho no peito.

O exclusivismo da sua centralidade,
Permite ao egoísta a propriedade,
De subordinar aspirações alheias,

Para alargar suas reservas cheias.

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