Muitas regras sobre
ritos exteriores,
Alargam os formalismos
multicores,
Para piedades de muito
palavreado,
Com sucesso amplamente
alardeado.
Não ocorre disposição
de subordinar,
Praxe piedosa à
condição de enfunar,
Uma coerência interior
para retidão,
De intuir algo novo
para a mansidão.
Intelecção de um Deus
bem abstrato,
Tão boa sem exigir um
modo cordato,
Nada interfere no
cotidiano das lidas,
E sequer nas posturas
empedernidas.
Basta repetir uma
súplica formalista,
Mesmo eivada de ar
sensacionalista,
Porque fornece o
lenitivo agradável,
Que no instante afasta
o detestável.
É desejada a fala
abstrata e ineficaz,
Porque não questiona o
que se faz,
E nem requer aprofundar
a sintonia,
Com quem se agita em
dor e agonia.
Formalismos de tempos
já passados,
Repetem-se nos modernos
legados,
E enganam o sentimento
religioso,
Reforçando o formalismo
piedoso.
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