Amantes
do deus noturno,
Vagam no
caminho soturno,
Embriagados
na melancolia,
Que canta
a melhor melodia.
Sob a luz
lúgubre da imagem,
Pouco
importa a roupagem,
Pois, na
tristeza do taciturno,
Nada furta
o torpor diuturno.
Quando o sentimento
funesto,
Amontoa-se
para um protesto,
O melhor
lenitivo para a mente,
Acaba
sendo o trago dormente.
Quando
ele se enfuna na ideia,
Fica belo
como a flor de azaléia,
E aquieta
o tormento obcecado,
Duma
insatisfação por todo lado.
Diluída a
censura do consciente,
Flui
solta a conversa recorrente,
Que remete
a fatos já ocorridos,
Para
justificar seus maus fluídos.
Assim o
deus dos fartos sonhos,
Não
elimina os ideais bisonhos,
Que
somente se tornam visíveis,
Com
efeitos alcoólicos indizíveis.
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