Tempos do
destaque da renúncia,
Sumiram
como pobre brogúncia,
Que não
acrescenta boa fruição,
Sob a
vasta oferta de satisfação.
Nas objetivas
balizas dos limites,
Bem mais
incisivos que palpites,
Agiam
princípios da abnegação,
Para
normatizar reta condução.
Felicidade
atrelada ao consumo,
Abriu às
regras um novo prumo,
O da
larga fruição do apreciável,
Para a
boa satisfação inebriável.
Na
indução para tudo degustar,
Do que é
prazeroso ao paladar,
Já não
cabe renúncia a cultivar,
Nem
desfrute para se protelar.
A ausência
de limites a respeitar,
Libera
tudo para se experimentar,
Para
obtenção de gozo avantajado,
Mesmo que
cause outro explorado.
Na
psicopatia isentada de limites,
A enorme obsessão
dos apetites,
Leva à
tirania da fome insaciável,
Gestora
de interação abominável.
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