Nos requififes da vaidade
Tanta festa bonita foi
transformada,
Em exteriorização muito
exagerada,
Para o simulacro das belas
imagens,
E esnobação de muitas
bricolagens.
O mais importante do ato
celebrado,
Não é a memória de algo
perpetrado,
Mas a venda disfarçada de
um nível,
Que aporte sua elevação
presumível.
Na esnobação das imagens
vistosas,
Afloram intenções muito
orgulhosas,
Da proeminência com as
aparências,
Para um desfrute das
benemerências.
Desvirtuação de cerimônias
religiosas,
Para finalidades meramente
dengosas,
Subverte sacramentos em
cerimonial,
De esnobação do status
patrimonial.
Festividade desprovida de
memória,
Exalta apenas uma aparente
glória,
Sem a riqueza do
transbordamento,
E sem o contágio do
contentamento.
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