Na facilidade da
justificação,
Encobre-se uma malversação,
E no disfarce do agir
correto,
Alega-se procedimento reto.
Na hiper-realidade
mentirosa,
Se oculta efetiva ação
danosa,
E sob uma alegada inocência,
Afirma-se a reta procedência.
O vasto mimetismo
dissuadido,
Revela quadro ético
denegrido,
De sumiço de balizas
decentes,
No rol de vítimas
descontentes.
No livre avanço da
impunidade,
Infesta-se em toda a
sociedade,
Uma falsa noção da reta
virtude,
De enganar com boa similitude.
Na evasiva da
responsabilidade,
Uma disfarçada boa
idoneidade,
Encobre toda patranha indevida,
E nega toda incoerência
atrevida.
A negação dos fatos
consumados,
Insinua e educa por todos
os lados,
Que um procedimento
desonesto,
Pode ser adaptado como
honesto.
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