sábado, 3 de junho de 2017

Plenitude do Espírito



Recordação de antigo momento,
Que ensejou no Sinai um evento,
Em representantes de doze tribos,
Revelou aprumo de novos estribos.

O bom-senso para gestar unidade,
Criou nas dez regras de eticidade,
Balizas da respeitosa convivência,
E promissora auto-transcendência.

Do pacto do novo Israel emergente,
Veio o sentido para estar contente,
Com a boa ação de Deus explícito,
Na ratificação dum anseio implícito.

Da aliança que revelava um Deus vivo,
Alargou-se o limite do povo redimido,
Como luz para todas as muitas raças,
Para conviverem com solidárias graças.

Da memória da antiga festa de alegria,
Minguado grupo na insegura confraria,
Sentiu o êxtase da renovação de humor,
E se impregnou de fantástico pundonor.

Na constatação da força do ressuscitado,
Encheu-se de coragem e ardor renovado,
Para ser fiel à palavra que dava segurança,
De aliança universal da sonhada bonança.

Anunciou na profética alegria da boa nova,
De que serviço de comunhão tudo renova,
Na linguagem universal do entendimento,
Que no pluralismo leva a bom sentimento.




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