Recordação de antigo
momento,
Que ensejou no Sinai um
evento,
Em representantes de
doze tribos,
Revelou aprumo de novos
estribos.
O bom-senso para gestar
unidade,
Criou nas dez regras de
eticidade,
Balizas da respeitosa
convivência,
E promissora
auto-transcendência.
Do pacto do novo Israel
emergente,
Veio o sentido para estar
contente,
Com a boa ação de Deus
explícito,
Na ratificação dum
anseio implícito.
Da aliança que revelava
um Deus vivo,
Alargou-se o limite do
povo redimido,
Como luz para todas as
muitas raças,
Para conviverem com solidárias
graças.
Da memória da antiga
festa de alegria,
Minguado grupo na
insegura confraria,
Sentiu o êxtase da
renovação de humor,
E se impregnou de
fantástico pundonor.
Na constatação da força
do ressuscitado,
Encheu-se de coragem e
ardor renovado,
Para ser fiel à palavra
que dava segurança,
De aliança universal da
sonhada bonança.
Anunciou na profética
alegria da boa nova,
De que serviço de
comunhão tudo renova,
Na linguagem universal
do entendimento,
Que no pluralismo leva
a bom sentimento.
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