terça-feira, 27 de junho de 2017

Propaganda enganosa



Se as imagens hiper-reais enganadoras,
Ativam os desejos e fomes abrasadoras,
O que deduzir das curas tão propaladas,
Dos efeitos imediatos de ervas danadas.

No Facebook, as inserções categóricas,
Das incontáveis curas nada alegóricas,
Irritam ao afirmar efeitos mirabolantes,
Advindos de segredos impressionantes.

Indicam milagres de chás e alguns grãos,
Mais eficazes do que as outras soluções,
Pois requerem apenas o conselho dado,
E sequer requerem comprovante ilibado.

Basta um fanatismo cego e intransigente,
Para curar a doença de qualquer vivente,
E sublevar os medicamentos conhecidos,
Para seguir à risca os ditames fornecidos.

Num mágico e ilusório pulo terapêutico,
Nem o variado repertório farmacêutico,
Consegue emular com tanta presunção,
Do dote especial de fornecer indicação.

É evidente que a propaganda enganosa,
Tão soberba pela precedência fabulosa,
Fica muito distante da cura propalada,
E muito ilude uma saúde já desandada.



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