quinta-feira, 22 de junho de 2017

Ramos verdes



Da seiva advinda da profundeza,
Eclodem e encantam pela beleza,
E prenhes de boas virtualidades,
Portam flores, frutos e beldades.

Na expansão da vida silenciosa,
Ramos em orquestração airosa,
Enaltecem a humana condição,
Para sair da sua procrastinação.

Tantos ramos verdes queimados,
Por vândalos cegos e obcecados,
Poderiam propiciar ação eficaz,
Para boa saúde que tanto apraz.

As ricas propriedades medicinais,
Poderiam vicejar em mananciais,
Para levar embora os dissabores,
Advindos das causticantes dores.

A teimosa obsessão destruidora,
Da humana ambição predadora,
Desequilibra biomas tão variados,
Somente para sonhos desvairados.

Sob o mesmo húmus desta Terra,
Que vasta riqueza de vida encerra,
Eclodem os gritos ensurdecedores,
Pela redenção para novos alvores.





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