Quando o
neurônio ainda ativo,
Exaure-se
no esforço superlativo,
De uma
reforma da previdência,
Já revela
a iminente decadência.
Focada
como apanágio do novo,
A reforma
da felicidade do povo,
Presta-se
para engodo falacioso,
Que encobre
perfil tendencioso.
Como
tantas vezes foi insinuado,
A
repetida tática do novo legado,
Protela
velho sonho de felicidade,
De desfrute
saudável à saciedade.
Da taxa
retida do minguado salário,
Para o
sustento do bando salafrário,
Vai-se ao
léu o direito fundamental,
Com
condições para o amparo vital.
Massas
humanas deixadas ao ermo,
Nem se
evadem do estado enfermo,
Tampouco firmam
sua saúde básica,
Porque
são reféns da cilada trágica.
No sonho
de uma justa previdência,
Queimam-se
neurônios de decência,
Para
ludibriar a expectativa popular,
Com
necessária reforma impopular.
A
repetição do chavão da reforma,
Do
neurônio mórbido que informa,
Revela o
deslocamento de sintoma,
Da
iminência dum Estado em coma.
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