Do antigo legado
indo-europeu,
O desenfreado desejo
irrompeu,
Na crença redentora
ocidental,
Com desequilíbrio
monumental:
A alimentação de muitos
desejos,
Forneceu preferências e
ensejos,
Para conquistar bens e
vantagens,
E desfrutar de diárias
sacanagens.
Nas preferências tão
amplificadas,
Cabem quaisquer
situações dadas,
Com as sugestivas benemerências,
Mesmo as eivadas de
indecências.
Para obter obediência e
submissão,
O desejo vira o
mediador da missão,
De justificar hierarquia
privilegiada,
Par uma vida excelsa e avantajada.
No foco para além das
capacidades,
O desejo aponta as mil
facilidades,
Do que leva a gestos
humanitários,
Ou a guerras de efeitos
refratários.
As preferências tão bem
produzidas,
Para serem ardentemente
sorvidas,
Induzem no cabresto de
malandros,
Os aprumos de perigosos
meandros.
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