Adorada
mais que se adora Deus,
E
colocada acima do grande Zeus,
A
mercadologia engole o humano,
E o manipula
em objeto mundano.
Devora
religião, cultura e ciências,
E na sua
voragem de precedências,
Apossa-se
de políticas e remédios,
Para
alastrar os perversos assédios.
Associa a
felicidade ao que oferece,
E não
requer nenhum tipo de prece,
Porque no
produto a ser consumido,
Dissuade
com um falacioso sentido.
Além de
induzir-nos a consumismo,
Revela
seu perverso determinismo,
De nos reduzir
aos meros produtos,
Como o
petróleo para os oleodutos.
As
continuadas metas de superação,
Para
ampliar meios de acumulação,
Exigem um
vasto gosto de consumo,
E a
satisfação de virarem um insumo.
Nas
palavras mágicas de estabilidade,
E do
crescimento em larga saciedade,
Esconde-se
a pressão constrangedora,
Da
política voraz em sua ação traidora.
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