Perpetrados há tempos
distantes,
E assimilados como
humilhantes,
Vieram para o miolo da
memória,
Para soltar semente
merencória.
A tristeza, no patamar do
centro,
Gira toda referência no
epicentro,
Que reaviva a imagem prostrada,
Daquela velha mágoa perpetrada.
Ao voltar cheia de novos
medos,
Floridos de fantasiosos
enredos,
A velha dor se ramifica com
viço,
E produz frutos de mais
enguiço.
De repente vira um
travesseiro,
Que à noite fala do
trapaceiro,
E mostra aquela dor enrustida,
Merecedora de ser
ressentida.
Na solta fantasia da
vingança,
Os enredos daquela herança,
Ensejam o vitimalismo
sofredor,
Para jamais aceitar aquela
dor.
Na negação a memória
atualiza,
Interpretação que a dor
eterniza,
Sobre o que não merece
atenção,
E ainda desvia a luz de
redenção.
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