Na negação
dos ilícitos perpetrados,
Julgamento de
egrégios magistrados,
Leva a
esperar punições exemplares,
Para larápios
dos direitos populares.
Mas, as
disposições de benevolência,
Para
justificar a fastidiosa indecência,
Tendem a frustrar
justas expectativas,
Com as grandiloquentes
justificativas.
Um tempo
provável para o julgamento,
Oferece aos
acusados um vasto alento,
Porquanto
obterão o tempo suficiente,
Para
apresentar alegação convincente.
Os
mercenários dos soldos invejáveis,
Saberão ler
as entrelinhas palpáveis,
De argumentos
idôneos dos clientes,
Para dirimir suas
dúvidas pendentes.
O tempo
engolirá os anelos de justiça,
E deixa o
povo no torpor da preguiça,
De fazer algo
para receber o amealhado,
Como direito
do quanto já foi espoliado.
Na explicação
da perversidade impetrada,
Alguma
dissonância da informação dada,
Aponta velha
tática do jeitinho brasileiro,
Para absolver
tanto perdulário trapaceiro.
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