terça-feira, 13 de junho de 2017

Na bazófia do poder



A noção do poder como serviço,
Acabou enveredada num sumiço,
E delegou à vaidade exasperada,
Belo suporte de conduta afetada.

Na exaltada presunção do cargo,
A ele não se apresenta embargo,
Porque a amizade cria suportes,
Que derrubam verídicos aportes.

Nas vanglórias contra os relatos,
Nada importam verídicos fatos,
Mas só a auto-defesa insistente,
Assegura bom lugar precedente.

Presunçosa e alegada inocência,
Garante larga condescendência,
Dos súditos em obediente ação,
Para evitar qualquer deposição.

Nas prévias garantias de triunfo,
Anunciadas na ardileza do trunfo,
Antecipa-se o selo da idoneidade,
Dos atos perpetrados na maldade.

As leis justificadas e enaltecidas,
Com hermenêuticas esmaecidas,
Mas não esmorecidas na argúcia,
Garantem a inteireza da astúcia.








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