Tantas pessoas simples e
modestas,
Passam por dificuldades
indigestas,
Porque sua fé simplória
enganada,
Condecora os nobres da
esplanada.
Enquanto perdulários
dissipadores,
Consideram-se bons dispensadores,
O limite sem eira para as
gastanças,
Acaba no ralo das sujas
lambanças.
Os otários ludibriados nos
anseios,
Apenas encontram vagos
meneios,
Porque os perdulários não
cedem,
Na vantagem em que se
excedem.
Neste fazer de conta que
algo mude,
Um anela que alguém muito
ajude,
E outro quer que sua
extravagância,
Cresça em bem suprida
abundância.
Enquanto isso, viciados
gastadores,
Auferidos a paternalistas
gestores,
Dissipam segundo suas
barganhas,
Que perpetuam velhas
patranhas.
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