O imaginário religioso
capitalista,
Vive apontando inusitada
pista,
Para sair da situação contrariada,
E alçar a aquisição ambicionada.
Assim a prática
religiosa coletiva,
Torna-se insignificante
e relativa,
Pois, importa consumir produtos,
Para alcançar níveis
mais argutos.
Sem regras religiosas
como guias,
Interessa o seguro
efeito das vias,
Que satisfaçam desejos
intimistas,
E viabilizem
felicidades futuristas.
Sem limiar do profano e
sagrado,
Tudo pode ser bem
desbravado,
Para trazer vantagens
prazerosas,
Sem propiciar sequelas
onerosas.
Sob o vasto sistema de
mercado,
O campo religioso ficou
atrelado,
A ser somente produto
comprável,
Na boa barganha para o
agradável.
Sem prescrições para o
caminho,
Fica todo religioso bem
sozinho,
Para fazer quanto bem
entende,
Que sob a graça divina pretende.
Na religião da escolha
subjetiva,
Não há espaço para ação
efetiva,
De conversão para
inovada vida,
Pois deve ser apenas
consumida.
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