Na pervertida forma de brincar,
Uma criança é induzida a sacar,
De arma para matar e destruir,
Tudo quanto o desejo obstruir.
Sabe armar-se para combater,
E apropriar-se do que quer ter,
E assim como aprende a negar,
Consegue justificar e enganar.
Na motivação da luta e defesa,
Amplia a couraça de inteireza,
Para dissuadir sua autoridade,
E justificar sua arbitrariedade.
Faz da agressão ao competir,
O meio central para persuadir,
E justifica sua posse almejada,
Na procrastinação requintada.
A arma básica da apropriação,
Requer controle e astuta ação,
Ante a conduta alheia inimiga,
Passível de atenuar sua fadiga.
Assim vive a guerra como vital,
E faz de tudo uma luta frontal,
Até do argumento da negação,
Para justificar sua apropriação.
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