terça-feira, 6 de junho de 2017

Pecado social



Mais do que de pecadinhos pessoais,
Padecemos das perturbações sociais,
Decorrentes da atividade preferencial,
Da guerra como mecanismo vivencial.

Alimentada na cotidiana lida ocidental,
A guerra de muita perseguição frontal,
Insinua a luta diuturna e competência,
Para atingir poder, status e evidência.

A cultura anima a subir nas hierarquias,
Mesmo que custem múltiplas antipatias,
Mas insinua guerra para alçar autoridade,
E, submeter os bens e pessoas à vontade.

Na orientação para a larga desconfiança,
Desperta o vasto controle e a lambança,
Para desfrutar de tudo quanto gostamos,
E dominar o que ainda não incorporamos.

No controle dos espaços não dominados,
Estabelecemos nossos perversos legados,
E para assegurar a superioridade maldosa,
Invadimos deixando vasta sequela odiosa.

No pecado de nunca aceitar o diferente,
Ou o deixamos controlado e indigente,
Ou procuramos eliminá-lo do caminho,
Fazendo da guerra o diário burburinho.










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