Muitas vezes rebola a
dor,
Sem um sinal
acalentador;
Que inquieta e faz
inquirir,
Pelo que está a se
denegrir.
Tantos anseios de
respostas,
Ante tão enganosas
apostas,
Apenas deixam uma
ausência,
Sem sinais de uma
clemência.
As insatisfatórias
explicações,
Dissimuladas por decepções,
Induzem a refúgio
atrelador,
Que em nada dissuade a
dor.
Mesmo a vasta
dependência,
Numa química sem
solvência,
Pareça uma vigorosa
solução,
Mas só aumenta a
prostração.
Sem uma fé de olhar
arguto,
O sentimento se torna
bruto,
E já não enxerga nada
além,
Da prostração que o
retém.
Sem um olhar que
ultrapassa,
A relação tão cruel e
devassa,
Deixa o breu da noite escura,
Irradiar o terror e a
diabrura.
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