Tanta inquietação com o
porquê,
E tanta dúvida sobre o para
quê,
Causa medo e a vasta
incerteza,
Sobre alguma razão da
inteireza.
Aparece, então, uma
segurança,
Mesmo eivada de
desconfiança,
Que desvia toda a
preocupação,
Para não afrontar tal
motivação.
Na boa superficialidade da
vida,
Alguém nos dá a atenção
devida,
E nos aponta a vida da
facilidade,
Como o rumo da plena
felicidade.
Mas impõe a ideologia
mandante,
Que deseja o consumo
abundante,
E, através de astúcia
convincente,
Aponta belo mundo, todo
contente.
Assim, impõe as maneiras de
agir,
Nada preocupada com o
denegrir,
Da condição já feita
sub-humana,
Sem que algo bom dela
promana.
Se alienados, nada mais
perguntam,
E como motivações da vida
ajuntam,
A ausência de elementares
respostas,
Deixa devendo eventuais
propostas.
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