quinta-feira, 18 de maio de 2017

No sururu da roubalheira



Com tanta informação nada lisonjeira,
Dos homens públicos em roubalheira,
Aflora cada dia mais claro e evidente,
O enleio da conivência do Presidente.

Discurso enfático de senador demitido,
Que há anos soava como som aturdido,
A favor do bom-senso da honestidade,
Mostra a ilusão da sua reta idoneidade.

Anos de muitas mentiras acobertadas,
Sob as falaciosas apelações recatadas,
Tornaram-se transparentes e visíveis,
E reveladoras de disparates incríveis.

A aparente crise sem causa detectável,
Insinuada como vilã da vida degradável,
Denegriu milhões de pessoas espoliadas,
E escancarou as roubalheiras execradas.

Vultosa exportação do dinheiro roubado,
Que faz tanta falta na lida por todo lado,
Permite assimilar a pobreza alarmante,
Como preço do banditismo governante.

O fim do sururu da crise dos malandros,
Requer consciência reta dos meandros,
 Que não podem alinhar a governança,

Para um projeto de solidária bonança.

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