Dos tempos imemoriais
de medos noturnos,
Interpelados por riscos
e processos soturnos,
Nossos ancestrais
diminuíram efetivos riscos,
Valendo-se do controle
do fogo nos apriscos.
As tramas programadas
para supinos saques,
E o fator de surpresa
para desferir os ataques,
Roubaram a
tranquilidade do sono restaurador,
E deixaram legados de
morte e de violenta dor.
A vida urbana moderna
ilumina a cotidiana lida,
E estende os dias pelas
noites da secreta guarida,
Mas nelas apaga os
lampiões dos lugares ermos,
Para que ali se
extravasem psiquismos enfermos.
Enquanto muitos dormem
numa pequena morte,
Outros tramam golpes
para sua derradeira sorte,
E mais do que corujas
noctívagas, caçam vorazes,
Corpos, cópulas,
acertos e pedidos dos sequazes.
Os mais perigosos são
dos das noitadas festivas,
Que nas ambições
imensuráveis e intempestivas,
Burilam leis para
privilegiar suas traiçoeiras greis,
E garantir seus
privilégios assegurados pelas leis.
Agem na calada da noite
quando outros dormem,
E ainda impedem que
suas vítimas se informem,
A respeito da
perfidiosa trama que imputaram,
E daqueles que na
escuridão escorropicharam.
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