As etiquetas e
formalidades,
Quando eivadas de
vaidades,
Ferem o âmago da
decência,
Mas bajulam a
precedência.
Na proeminência de
rituais,
Os aparatos e ritos
formais,
Abafam o
transbordamento,
E inibem todo o bom
alento.
Tudo é ensaiado e
repetido,
Como a nota e seu
sustenido,
Mas, os efeitos
dissonantes,
Não gestam ares
extasiantes.
Desde as olheiras
disfarçadas,
E com variadas cores
pintadas,
A artificialidade das
cortesias,
Não oculta visíveis
hipocrisias.
O ar da emulação pelo
brilho,
Desalinha mais que
caudilho,
Perdido de seus
referenciais,
E sem saber quem são
rivais.
As coisas que vão ao
coração,
Muito mais que a
decoração,
Criam uma rara
exuberância,
Que exala como a
fragrância.
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