Cultivado como piedade,
Barulhento à saciedade,
Em ambiente exagerado,
Vocifera ele
desesperado.
Na cadência
cantarolada,
Rápida e toda
estabanada,
A invocação vai insistente,
Com muito apelo
renitente.
Voz gritada sobre a
plateia,
Sob desconcatenada ideia,
Alarga a lavagem
cerebral,
Para uma sugestão
visceral.
Ao milagre, no apelo
forte,
Clama pelo divino
aporte,
Para ser um
extraordinário,
Do poder
consuetudinário.
Adora a sua
personalidade,
A estufar-se com saciedade,
Para sugestionar os
súditos,
A esperar milagres
súbitos.
Nos murmúrios
hipnóticos,
Eclodem desejos
despóticos,
De dobrar Deus a seu
desejo,
Para enaltecer o
próprio ejo.
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