Incrível a insensatez
humana,
Que deseja a paz e a
profana,
Que quer unidade aprazível,
E a torna possessão
horrível.
Anela por bom entendimento,
E vive no descontentamento,
Mesmo nos constantes
pactos,
Rompe-os apesar de
impactos.
Vive falando da paz
desejada,
Mas mobiliza arma
desaforada,
E move-se na constante
guerra,
Com todo o pérfido que
encerra.
Investe para formalizar
acertos,
E aprofunda os frágeis
consertos,
Que despertam outros
embates,
E gestam os violentos
combates.
Anuncia um espírito
superior,
Mas faz um cotidiano
inferior,
Que não renova as
obsessões,
E nem modifica as
possessões.
Enaltece sua sabedoria
ilimitada,
E se ufana da obra
conquistada,
Mas definha no próprio enleio,
Do orgulho em contínuo
rodeio.
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