O enleio de promessas
protelatórias,
Noticiadas com
suspeitas aleatórias,
Vive jogando os sonhos
para o futuro,
E em nada ameniza o
inusitado apuro.
Improvável efetivação
das promessas,
Depois de tantas
mentiras pregressas,
Já não indica nenhum
aporte seguro,
Para o presente e nem
para o futuro.
Na rota tão insegura de
uma pinguela,
O desvio do olhar para
a falante trela,
Aumenta a insegurança
da travessia,
E nada melhora a
premente carestia.
Enquanto privilegiados
se protegem,
No amparo das regras
que os regem,
Os demais cairão antes do
almejado,
E quais náufragos
diante do desejado.
Os poucos não
desandados no trilho,
Ainda se assanham como o
potrilho,
Sem noção do sofrimento
da maioria,
E da sonhada melhoria
que ela queria.
Enquanto espertos
fustigam o cotidiano,
E tantos fenecem no
forçado desengano,
A violência se expande sem
as barreiras,
E sem regras para
construções altaneiras.
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