No fastuoso perfil
mandante,
Um aparatoso clima
reinante,
Apresenta as vagas
novidades,
Cheias de vulgares
obviedades.
A pompa do ambiente
faustoso,
Subleva num quadro
aparatoso,
O tédio de anúncios
impactantes,
Sem elã para os atos
edificantes.
A aborrecida inépcia de
soluções,
Enche o imaginário de
desilusões,
E na febril disfunção de
propostas,
Some o alento em viáveis
apostas.
Na desmotivação da
repugnância,
Surge a decepção com a
ganância,
Que aumenta tanta insana
disputa,
Sem auferir resultado bom
da luta.
No tédio que antecipa o
evidente,
A memória do ilusório
precedente,
Fala mais alto do que tanta
falácia,
Que invade a mente sem a
eficácia.
Que o fastio ceda lugar ao
bom-senso,
E que esta crise indique um
consenso,
Capaz de engendrar regras
mais justas,
Para tirar os pobres do
ônus das custas.
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