O primeiro que arrostou
esta Terra,
De olho na grandeza que
ela encerra,
Sentiu o direito de
poder apossar-se,
Para que muito pudesse
acossar-se.
Outro similar na
condição governante,
Sentiu o encantado,
nada discrepante,
Possível de ser
usufruído e amealhado,
Alheio ao que viesse a
ser prejudicado.
Aprendeu a ser um
velhaco meticuloso,
Com o discurso
bajulador e bem meloso,
E confirmou-se acima das
normas e leis,
Satisfeito com o que surrupiou
das greis.
Alargou influente
escola de rapinagem,
E com especialização na
malandragem,
Arregimentou um séquito
de ladrões,
Que reproduzem mais que
garanhões.
Os arroubos da sua mania
de grandeza,
Revelaram-no sem a mínima
inteireza,
Pois sorve com prazer e
fome a morte,
Espalhada no vasto povão sem aporte.
Conectado na vasta rede
de corrupção,
Está imperturbável a
anelos da nação,
E como exemplo de
escárnio à retidão,
Ensina que se pode
roubar à exaustão.
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