Quando o tempo parece
veloz,
Queremos voar como
albatroz,
Para captar as
múltiplas ofertas,
Que as vitrines deixam
abertas.
Sem paciência para
inovações,
Queremos ostentar
sensações,
Que melhorem as
aparências,
Sem dar tempo a
ingerências.
O ardor de mostrar
novidades,
Leva a impulsivas
leviandades,
Para mostrar o que é
atraente,
Mesmo que seja
contundente.
Mais do que os
penduricalhos,
E o vasto acúmulo de
bugalhos,
Oferta-se o corpo todo
carente,
Para fruir agrado
complacente.
Chamativos tão
tresloucados,
Irradiam para todos os
lados,
Anelos dum coração
isolado,
A latejar para ser incorporado.
Nos penduricalhos, um
clamor,
Regado por um ardente
fervor,
De não sumir virado num
lixo,
E nem morrer atrelado
ao fixo.
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