quinta-feira, 18 de maio de 2017

Deturpações



Se as orgânicas disfunções,
Já produzem perturbações,
As censuras de difamação,
Chegam fortes na emoção.

Ali geram dores ampliadas,
Com as memórias safadas,
Dos defeitos acobertados,
E sobre outros projetados.

Integrar tantas maldades,
Advindas de deslealdades,
Requer um perdão sofrido,
Para não produzir prurido.

O maldoso deslocamento,
Encobre um ardil intento,
De repassar boa imagem,
Com sua falsa roupagem.

Até nas pessoas educadas,
Com fama de equilibradas,
O jogo ardil das ambições,
Induz a perversas traições.


Jogam sobre outros o erro,
E pressionam ao desterro,
Vítimas ilesas e inocentes,
Para fruir atos indecentes.


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