Tantas
coisas insignificantes,
E
posturas nada edificantes,
Roubam
valiosos momentos,
E deixam
a vida sem alentos.
A
atenção nas quinquilharias,
Povoa
a mente com ninharias,
E
nos leva a mágoas cotidianas,
Por
coisas tão banais e insanas.
No
falso amparo que oferecem,
Os
rebotalhos iludem e fenecem,
Mesmo
empilhados por todo lado,
Não
levam ao encanto propalado.
Tantas
insignificâncias irrelevantes,
Levam
a brigas e ódios atordoantes,
Sem
acrescentar méritos ao nome,
E
nem qualificar nada no renome.
No
largo tempo da vida deslindada,
Muito
pouca coisa ficou constatada,
Da
real edificação do humano frágil,
Porque
o enleio da miçanga foi ágil.
Enquanto
a ninharia ocupa o cotidiano,
O
torpor não afugenta o nível mediano,
Das
relações de fachadas e aparências,
Sem,
entretanto, alargar benevolências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário