Com apelos de agraciado do Senhor,
Chamado para humanitário penhor,
Esmera-se o reverendo prepotente,
Na euforia de deixar tudo contente.
Aprendeu a dar respostas categóricas,
E a discursar com apelações
retóricas,
Na suposição de ser líder messiânico,
Embora seus atos arrostem o satânico.
Educado no complexo de inferioridade,
Disfarça-o no vasto ar de
superioridade,
E trabalha exaustivamente para
provar,
Que só carece de súditos para
aprovar.
Sente-se o dono absoluto da verdade,
E a expressão da melhor idoneidade,
Para mandar segundo ditames retos,
E aguardar muitos efeitos concretos.
Sua consciência é o referencial
certo,
De tudo quanto possa agir por perto,
Porque a noção superior da vocação,
Delega-lhe a plenitude da redenção.
Não carece de entreajuda e de estudo,
Pois, no seu ar messiânico já sabe
tudo,
Para cobrar a execução do que aponta,
E aguardar a honra que não desaponta.
Sob a apelação das frases
bajuladoras,
Esconde pretensões nada redentoras,
Pois, se move no autoritarismo cruel,
Nada próximo do agir de um bom fiel.
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