Como pode uma feição facial tão bela,
Extravasar tanto ódio em raivosa
trela?
No regaço das lágrimas da
intolerância,
Brilham pômulos faciais de
exuberância!
Sem reservas do hormônio da
serotonina,
Exaurida na explosão do corpo de
menina,
Abre-se ao infinito a fantasia da
grandeza,
Mas fica atordoado o controle da
inteireza.
No efeito revolucionário da
progesterona,
Ativa-se um vulcão do desejo que
detona,
Toda regra de limite e respeito ao
palpite,
Para a ebulição do sonho como
dinamite.
Tudo o que pode vir dos pais nada
presta,
E a mãe passa a ser uma tola sem
aresta,
Teimosa na burrice que coíbe todo
prazer,
E contra o livre arbítrio da filha
para o lazer.
Na contrariedade que vem de todos os
lados,
Com muitos alertas e os previdentes
recados,
As asas da autonomia sem
responsabilidade,
Começam a alçar voo para o que é
novidade.
Sem a auto-crítica e sem o jogo de
cintura,
Somente entusiasma galanteio sem
lisura,
E aborrece para além da
suportabilidade,
Qualquer meneio não favorável à
vontade.
Deste vulcão de novidades
imprevisíveis,
Emergem tantas virtualidades
indizíveis,
Que cindem uma identidade tão
genuína,
Com uma nesga da generatividade
divina.
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