sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Proprietários ausentes



Das muitas narrativas bíblicas,
 Aos fatos reais de nossos dias,
Administrações muito idílicas,
Embalam estranhas melodias:

Proprietários muito ausentes,
Desfrutando largas vantagens,
Para os lugares proeminentes,
Administram com chantagens.

Delegam serviços e comandos,
Aos subalternos dependentes,
E se aferram aos desmandos,
Para controlar subservientes.

Fazem e refazem hierarquias,
Para sempre serem ouvidos,
E reivindicam nas franquias,
O que causa muitos pruridos.

Arrostam variada negligência,
No rol dos súditos inseguros,
Degradados por contingência,
Sem direitos a soldos seguros.

Pobres atrelados ao sistema,
Voláteis e muito liquefeitos,
Levam outros ao emblema,
Da vida sem básicos direitos.

Na fluência livre do capital,
Tudo se liga ao movimento,
Que até a vaca muito vital,

Fica sujeita ao rendimento.

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