Das muitas narrativas bíblicas,
Aos fatos reais de nossos dias,
Administrações muito idílicas,
Embalam estranhas melodias:
Proprietários muito ausentes,
Desfrutando largas vantagens,
Para os lugares proeminentes,
Administram com chantagens.
Delegam serviços e comandos,
Aos subalternos dependentes,
E se aferram aos desmandos,
Para controlar subservientes.
Fazem e refazem hierarquias,
Para sempre serem ouvidos,
E reivindicam nas franquias,
O que causa muitos pruridos.
Arrostam variada negligência,
No rol dos súditos inseguros,
Degradados por contingência,
Sem direitos a soldos seguros.
Pobres atrelados ao sistema,
Voláteis e muito liquefeitos,
Levam outros ao emblema,
Da vida sem básicos direitos.
Na fluência livre do capital,
Tudo se liga ao movimento,
Que até a vaca muito vital,
Fica sujeita ao rendimento.
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